Bing: vindo para arrasar

Investimento Microsoft

Ultimamente, a Microsoft vem mostrando que tenta manter a sua superioridade e domínio no mercado de TI. Não é da boca pra fora que se pode dizer isso. Com o simples observar do andar da carruagem que carrega a Microsoft podemos notar que a empresa vem se esforçando cada vez mais pra manter seus "concorrentes" apenas na concorrência. Repare só: novo sistema Windows Seven, novos aplicativos para o Zune HD, aplicativo empresarial para testes do Windows Vista e muitas outras evidências de que a Microsoft não deixa barato qualquer tipo de ofensiva dos concorrentes.

Ainda mais recentemente, a Microsoft parece estar querendo expandir seu território e consolidar de vez seu império. O Bing é o mais novo investimento da Microsoft. O novo sistema de buscas da corporação entra num período competitivo de vários outros sistemas de buscas on-line, além, é claro, de bater de frente com outro gigante do TI: a Google.

A idéia é inovar

A última vez em que a Microsoft atacou de "menino da rede" o resultado foi o Windows Live Search. Pouca popularidade, baixíssimo número de acessos e uma tremenda surra de nomes já renomados. Vendo o fracasso iminente, o jeito foi apelar para algo diferente, inovador. Nascia aí a idéia do Bing. Segundo a própria Microsoft, o Bing deverá ajudar o internauta a tomar decisões importantes usando ferramentas intuitivas. Para eles (e não podemos discordar disso) os atuais sistemas de busca ajudam sim á encontrar informações a respeito do que se procura, mas não torna viável a utilização correta dessas informações.

Na página da Microsoft Para a Imprensa, o seu CEO, Steve Ballmer diz que quando começaram a construir o Bing, a equipe tentou entender como as pessoas realmente querem usar a web. O Bing seria um importante primeiro passo num esforço de longo prazo para trazer a inovação quando se fala em buscas, de modo que as pessoas possam encontrar as informações de maneira rápida e que as usem para concluir tarefas e tomarem decisões inteligentes.

Após essa declaração de Ballmer, com certeza se chega à conclusão de que a Microsoft ainda tem muito mais a mostrara com o Bing nessa área de buscas on-liine. O Bing ainda pretende trazer ferramentas inéditas e impressionantes no seu mecanismo de buscas. Quanto ao destaque de resultados mais relevantes (que é a alma de qualquer busca bem sucedida) o novo sistema deve trazer ferramentas que devem ajudar os usuários á encontrar o que procuram como o Best Match, que destaca o resultado mais provável; o Deep Links que dá uma visão ampla sobre os recursos oferecidos pelo site em questão; e o Quick Preview que exibe uma miniatura do site que está para ser acessado. O Bing também deve dar ênfase á organização dos resultados obtidos com ferramentas como o Explore Pane, um conjunto de ferramentas que deve ajudar na na navegação e no refinamento dos resultados; e um conjunto entre as ferramentas Web Groups, Related Searches e Quick Tabs, que deve agrupar os resultados em diferentes tabelas.

Além das ferramentas, a Microsoft promete levar ao Bing uma maior ênfase à quatro áreas de maior interesse em buscas da atualidade: compras, viagens, negócios regionais e informações sobre saúde e bem-estar. Nessas quatro principais áreas o Bing deve usar o recurso Sentiment Extraction, que deverá "entender" o que o usuário pretende com base numa espécie de banco de dados que contém opiniões de internautas e críticas de especialista sobre o que se busca no momento.

Outros recursos já conhecidos através do Windows Live Search serão inclusos no Bing com novos nomes. O Virtual Earth e o programa de reembolso da Microsoft são exemplos desses recursos.

O lançamento mundial do Bing, com as quatro principais áreas de atuação (citadas antes), deve ser amanhã (3 de junho), mas uma versão beta, com funções básicas de busca, já está disponível.