Nova era 6D

Se você achou que a tridimensionalidade era o auge nas imagens e vídeos, estava enganado. Uma nova era chegou para revolucionar o modo como nós visualizamos imagens e assistimos a filmes e vídeos. Cientistas do Instituto de tecnologia de Massachusetts (MIT -- Massachusetts Institute of Technology)  trabalham pesado no desenvolvimento de um projeto capaz de gerar imagens em 6 dimensões. Isso dará um alto grau de imersão e de qualidade à imagem, sem necessitar do uso de óculos.   

Esse novo tipo de tecnologia é capaz de responder a todas as variações no ambiente, tem uma resposta rápida que permite produzir sombras naturais e de realçar o brilho dos objetos de acordo com a direção e a intensidade da iluminação, torna possível também a criação de imagens que variam com o tempo sem nenhum controle ativo ou a necessidade de qualquer processamento. 

Em vez de hologramas, que necessitam de raios lasers para serem projetados, o sistema em 6D utiliza um princípio encontrado em alguns cartões postais, que utilizam uma série de lentes paralelas construídas de um material plástico que é superposto a uma imagem, criando efeitos diferenciados para cada olho e dando a sensação 3D independente.   

Imagens em 3D dão uma sensação de realismo mas, se forem observadas em diferentes ângulos você sempre visualizará a mesma imagem. No caso de hologramas, você não tem essa igualdade nas imagens em diferentes ângulos, porém,  uma significativa diferença entre holograma e imagens em 6D é a interação com a iluminação do ambiente. Com  isso, as imagens se tornam muito mais realistas, dando uma ilusão muito mais convincente de profundidade, distância, posição e tamanho dos objetos. Assim, você terá muito mais interatividade com os personagens dos filmes, pois, será como se eles fossem novos membros da platéia. 

Um caso que preocupa os cientistas é o preço dessa nova tecnologia, levando em consideração que são usados milhões de pixels para realizar o projeto e que o custo de cada pixel é de 30 dólares, podemos perceber um custo inviável para a população (por enquanto). Os estudiosos de Massachusets dão um prazo mínimo de 10 anos para que as primeiras telas com a tecnologia possam chegar a um custo acessível à toda população. No mais, nos resta aguardar.